Os doze cavaleiros, eram eles: Álvaro Vaz de Almada , Soeiro da Costa, Álvaro Mendes Cerveira, João Pereira Agostin, Lopo Fernandes Pacheco, Luís Gonçalves Malafaia, Martim Lopo de Azevedo, Pedro Homem da Costa, Rui Gomes da Silva, Rui Mendes Cerveira , Vasco Anes da Costa Côrte-Real e Álvaro Fernandes Coutinho, o célebre Magriço.
Mediante o escrito nas cartas toda a corte se sentiu ofendida, e visto que o povo português era um povo cavalheiro e defensor da honra, logo se deu a partida dos Doze para Inglaterra. Quando se dava o embarque o cavaleiro Álvaro Fernandes Coutinho disse que não os acompanharia, iria por terra até a velha Albion, decidira seguir no seu cavalo por terra a fim de saciar a curiosidade que tinha de conhecer terras e águas estranhas, várias gentes e leis e várias manhas, garantindo no entanto que estaria presente no local e na data certa. Esta viagem iria ser difícil e demorada, tanto mais que o nosso herói aproveitaria para ir visitando os lugares importantes por onde iria passar, em Espanha, França e Flandres. Com grande espalhafato, o “Magriço” despediu-se dos seus companheiros, esporou a sua montada e perante uma enorme salva de palmas e de vivas, arrancou para uma longa viagem com perigos inusitados, mas a sua valentia, que ninguém duvidava, não o colocaria em situações embaraçosas das quais não sairia vitorioso.
BEM VINDO AOS BLOGS CRUZAMENTOS HISTÓRICOS SOBRE HEROIS DO PASSADO PORTUGUESES. VIRIATO - O MAGRIÇO - PADEIRA DE ALJUBARROTA - D.FUAS ROUPINHO - O LIDADOR. ESTE BLOG É DEDICADO AO MAGRIÇO. OS LINKS PARA OUTROS BLOGS DE HEROIS DO PASSADO ENCONTRAM-SE NESTA PÁGINA EM "OUTROS BLOGS"
05/05/2010
3 - A Partida da Nau para Inglaterra
...
O alvoroço era enorme na zona ribeirinha junto ao Rio Douro no Porto. Ia partir para Inglaterra uma nau com doze dos mais distintos e garbosos cavaleiros que autorizados por sua majestade o rei D.João I e a convite do Duque de Lancaster, iam defender a honra de doze damas inglesas, injuriadas por palavras proferidas por outros tantos cavaleiros também ingleses, pedindo-lhe que, pelas armas, assumisse a defesa da honra ofendida.
O Duque, não querendo afrontar directamente esses cavaleiros, para não agravar um problema interno, logo se lembrou de doze cavaleiros portugueses que conhecera, ao lado do rei de Portugal, seu genro, que combatera as tropas de Castela. Os nobres cavaleiros eram fidalgos de grande prosápia , cavaleiros ilustres da melhor estirpe portuguesa, rumavam com as suas montadas pelas estreitas ruas do Porto, acompanhados dos seus pajens com a parafernália de mercadorias para o combate da honra.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário